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Brasil registra 731 mortes por Covid-19 nas últimas 24 h; mais de 500 em SP


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O Brasil registrou 731 mortes e 14.642 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), neste sábado (13). A média móvel de óbitos ficou em 262. Já a de infecções, em 11.359.

Apenas o estado São Paulo registrou 519 mortes no período, o que explica o número de óbitos maior do que o registrado nas últimas semanas. Para se ter ideia, no sábado passado (6), o Brasil registrou 328 mortes no período destacado pelo Conass.

Na última segunda-feira (8), o Governo do Estado de São Paulo informou que São Paulo não registrou nenhum óbito de Covid-19 em 24 horas. A prefeitura da capital paulista, porém, declarou em coletiva na quarta-feira (10) que o município não teve, até hoje, nenhum dia sem óbitos pelo vírus.

Na sexta-feira (12), a Secretaria de Saúde do estado de São Paulo afirmou que “mudanças da API do sistema Sivep-gripe do Ministério da Saúde trouxeram um acumulado de diversas semanas epidemiológicas”, e que os números de mortes e casos “ficaram represados no sistema federal”.

Com a atualização deste sábado, o país tem um total de 611.222 mortes e 21.953.838 infecções causadas pelo vírus confirmadas desde o início da pandemia, em março de 2020.

Avanço da vacinação

Pesquisa do Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), encomendada pela Pfizer, concluiu que 75% das pessoas sentem muita segurança com o avanço da vacinação. Neste dado, estão incluídas todas as vacinas aplicadas no Brasil. Já 20% disseram se sentir muito inseguras e 5% não souberam responder.

O estudo também revelou as sensações das pessoas com a ampliação da vacinação. O sentimento é de esperança para 29% dos entrevistados, otimismo para 24% e alívio para 16%. Ou seja, para 69% dos entrevistados o sentimento é positivo em relação à vacina.

Quantos aos hábitos que se manterão no pós-pandemia, 58% disseram que vão manter o uso do álcool em gel; 55% informaram a intenção de continuar lavando as mãos constantemente; 40% responderam que continuarão, mesmo que eventualmente, usando as máscaras de proteção facial e 31% disseram que vão evitar aglomerações e contatos físicos desnecessários.

Combate à desinformação

As redes sociais Facebook e Instagram já derrubaram mais de 1 milhão de postagens brasileiras com o que classificaram como “desinformação grave” sobre a Covid-19, anunciou a Meta, empresa matriz das plataformas, na quinta-feira (11).

Segundo o comunicado à imprensa, foram deletados comentários, postagens e Stories sobre o tema com base em informações amparadas em princípios científicos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e “autoridades de saúde em todo o mundo”, afirma a empresa.

Os conteúdos deletados tinham potencial para “colocar a vida das pessoas em risco”: “Isso inclui, por exemplo, declarações negando a existência da pandemia ou de que as vacinas contra COVID-19 podem levar à morte ou autismo, o que não é verdade”, diz a nota.

“À medida que o conhecimento científico e novos fatos sobre COVID-19 surgem, nossa lista de conteúdos falsos sobre a doença passíveis de remoção é atualizada, sempre em consulta com especialistas e autoridades de saúde e buscando equilibrar a segurança das pessoas e a liberdade de expressão”.

CNN Brasil

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